quinta-feira, 30 de abril de 2015

Filhos de Chico Science e Jorge Du Peixe estrelam clipe de Um sonho, música da Nação Zumbi. Assista

Protagonistas se afastaram na infância com a morte de Science e se reaproximaram pelas redes sociais


O relacionamento amoroso entre a filha de Chico Science (1966-1997), Louise Taynã, conhecida como Lula, e o filho do ex-parceiro dele Jorge Du Peixe, Ramon Lira, conduz o clipe da música Um sonho, da Nação Zumbi - banda pernambucana elementar do manguebeat liderada pelos dois músicos nos anos 1990. O vídeo, recém-lançado no YouTube, produz uma atmosfera onírica permeada de carinhos trocados pelo casal e movimentações urbanas em São Paulo, no bairro de Perdizes, cenário da gravação feita em três dias por ocasião de um show do grupo. 



O clipe se propõe a retratar "um sonho dentro do sonho", inspirado nos versos da música do disco Nação Zumbi lançado em 2014. E aposta na relação verdadeira entre os dois protagonistas - história marcada pelo afastamento ainda na infância depois da morte de Chico (em um acidente de carro, em 1997) e no reencontro permitido pelas redes sociais. 
O diretor do vídeo produzido pela Paranoid, Pio Figueiroa, diz ter buscado ressaltar a imersão entre as camadas de sonho - tanto a da imaginação sugerida pela canção quanto à da personagem (Lula) dentro dela. 

“O refrão da música fala de um sonho dentro de um sonho. Fizemos um uso poético da história do casal, que começou na amizade dos pais e no legado cultural recente que deixaram para a cultura brasileira”, diz Pio, em comunicado enviado à imprensa. 

No clipe, a filha de Science (vocalista e parceira de Jorge e Ramon no Afrobombas), devaneia situações de conflito ligadas ao namorado, como brigas, perseguição e violência entre ruas e becos. Mas a tônica é o afeto demonstrado pelo casal, entre lençóis, lembranças e momentos do dia a dia nos quais se beijam, acariciam, sorriem e confraternizam a sós ou com amigos, como em uma passagem em torno de uma fogueira (os figurantes são colegas reais dos dois).

O universo cultural ao qual Lula e Ramon se associam se expressa em desenhos, tatuagens, skate, vinis e graffiti demarcado sobre a frieza do concreto paulista. O sonho do clipe também remonta ao passado real dos dois quando, em uma singela homenagem, a protagonista parece congelar no ar a foto em preto e branco de Chico Science com o parceiro. 

FONTE: Diário de Pernambuco

domingo, 5 de abril de 2015

Luau 4 Estações; edição - Outono




Próximo dia 11 de Abril (sábado) vai ocorrer o “Luau 4 Estações” Edição; Outono, no Espaço Cultural Luiz Jardim, mas conhecido como “Colunata” (em frente a Ferreira Costa).
Nessa edição de outono, o homenageado será o produtor cultural Roger De Renor, do Som na Rural.
Roger, tem uma longa participação na vida cultural do Recife. Já foi capoeirista, ator, representante de gravadora, dono de bar e apresentador de programa de TV e rádio. Acompanhou de perto o surgimento de festivais grandiosos, como o Abril pro Rock e o RecBeat, e incentivou a formação de bandas. Não à toa, foi imortalizado na música Macô, de seu amigo Chico Science, que, no refrão, pergunta: “Cadê Roger? Cadê Roger? Cadê Roger?”.
Fora essa grande homenagem, vai ocorrer também a “Rádio Luau”, amostras de vídeos independentes e apresentações da banda Monstros S/A, e do poeta Adiel Luna, que vai se apresentar junto com Alexandre Revoredo e Rogerio Diniz.

Finalizando assim á noite de sábado com a banda “Filhos da Estupidez’’.




quarta-feira, 1 de abril de 2015

Três Fortes situados em Pernambuco podem ser declarados Patrimônios Mundiais

Eles integram o conjunto de Fortificações do Brasil, um dos seis bens que entraram na Lista Indicativa Brasileira do Patrimônio Mundial da Unesco em 2015



O Instituto do Patrimônio Histórico, Artístico e Nacional (IPHAN) divulgou nesta terça-feira (31), que mais seis bens culturais foram incluídos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na Lista Indicativa Brasileira do Patrimônio Mundial em 2015.
Entre os bens que integram a lista, está o conjunto de fortificações que tiveram um papel fundamental na ocupação do território nacional. São construções situadas em 10 estados brasileiros, inclusive em Pernambuco, como o Forte de Santa Cruz (Forte Orange), em Itamaracá; o Forte São João Batista do Brum, no Recife; e o Forte São Tiago das Cinco Pontas, também no Recife. De acordo com a nota técnica do IPHAN, as edificações apresentam-se como testemunho material único do contato produzido entre diferentes culturas do Velho e do Novo Mundo.

O Comitê do Patrimônio Mundial também poderá avaliar e conceder o título de Patrimônio Mundial aos Geoglifos do Acre (AC), aos Teatros da Amazônia (AM, PA), ao sítio das Itacoatiaras do Rio Ingá (PB), à Barragem do Cedro nos Monólitos de Quixadá (CE) e ao Sítio Roberto Burle Marx (RJ).
Poderão ser futuramente apresentados ao Comitê do Patrimônio Mundial, os geoglifos do Acre, os teatros da Amazônia, as Itacoatiaras do Rio Ingá, a Barragem do Cedro nos Monólitos de Quixadá, o Sítio Roberto Burle Marx e o Conjunto de Fortificações do Brasil para serem avaliados e receberem o título de Patrimônio Mundial.
A Lista é composta pela indicação de bens culturais, naturais e mistos, apresentados pelos países que ratificaram a Convenção do Patrimônio Mundial da Unesco. Essa iniciativa pode ensejar a participação de gestores de sítios, autoridades locais e regionais, comunidades locais, ONGs e outros interessados na preservação do patrimônio cultural e natural do país.
Na última atualização da Unesco, em 2014, três bens culturais brasileiros haviam sido incluídos na lista, juntamente com outros 18 bens naturais e culturais: Cais do Valongo (Rio de Janeiro/RJ), a Vila Ferroviária de Paranapiacaba (Santo André/SP) e o mercado Ver-o-Peso (Belém/PA). Agora a Lista Indicativa brasileira tem 24 bens no total.
Saiba mais sobre os bens culturais brasileiros inscritos na Lista Indicativa do Patrimônio Mundial:
Conjunto de Fortificações do Brasil (AP, AM, RO, MS, SP, SC, RJ, BA, PE, RN): o conjunto de fortificações do Brasil apresenta-se como um testemunho material único de um contato produzido entre diferentes culturas do Velho e do Novo Mundo. As fortificações, edificadas em resposta a esses contatos, marcam o sucesso de uma fórmula singular de ocupação do território, em que os moradores do Brasil tiveram um papel mais fundamental do que a ação dos governos das metrópoles do Velho Mundo, ao contrário do que ocorreu em outras colônias europeias no resto do mundo. As construções feitas com o objetivo de garantir a posse e a segurança dos novos territórios formam um conjunto sem semelhança a outros sistemas fortificados edificados no mesmo período em outros lugares do mundo, tendo um importante papel na ocupação territorial da América do Sul. Estão incluídos a Fortaleza de São José, em Macapá (AP); o Forte Coimbra, em Corumbá (MS); o Forte de Príncipe da Beira, em Costa Marques (RO); a Fortaleza dos Reis Magos, em Natal (RN); o Forte de Santa Catarina, em Cabedelo (PB); o Forte de Santa Cruz (Forte Orange), em Itamaracá (PE); o Forte São João Batista do Brum, no Recife (PE); o Forte São Tiago das Cinco Pontas, no Recife (PE); o Forte de Santo Antônio da Barra, em Salvador (BA); o Forte São Diogo, em Salvador (BA); o Forte São Marcelo, em Salvador (BA); o Forte de Santa Maria, em Salvador (BA); o Forte de N. S. de Montserrat, em Salvador (BA); a Fortaleza de Santa Cruz da Barra, em Niterói (RJ); a Fortaleza de São João, no Rio de Janeiro (RJ); a Fortaleza de Santo Amaro da Barra Grande, em Guarujá (SP); o Forte São João, em Bertioga (SP); a Fortaleza de Santa Cruz de Anhantomirim, em Governador Celso Ramos (SC); e o Forte de Santo Antônio de Ratones, em Florianópolis (SC).

Fonte: http://www.cultura.pe.gov.br/canal/patrimonio/tres-fortes-situados-em-pernambuco-podem-ser-declarados-patrimonios-mundiais/